Rendimento mínimo

Rendimento mínimo: 15 mil perdem direito ainda sem novas regras

Entre Março e Julho muitas famílias deixaram de receber a prestação. Novas regras só entraram em vigor em Agosto

As novas regras para o pagamento de prestações sociais só entraram em vigor em Agosto, mas antes disso, já a maior fiscalização promovida pelo Governo estava a surtir efeitos. Nos últimos quatro meses, o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI), também conhecido como rendimento mínimo, caiu. Menos 15 mil pessoas têm agora direito a esta ajuda.

Os dados são avançados pelo «Correio da Manhã» e são do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social. Dizem que, entre Março e Julho, o número de beneficiários desta prestação social passou de 404.868 para 389.704, ou seja, deu-se uma redução líquida de 15.164 pessoas.

As regiões mais afectadas pelos cortes foram aquelas onde existem mais beneficiários. Só em Lisboa, 3.012 pessoas perderam o apoio, mas foi o Porto o mais afectado: aqui 4.996 pessoas deixaram de receber a prestação.
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Lista dos melhores países do mundo

A revista norte-americana 'Newsweek' revelou a sua primeira lista dos melhores países do mundo tendo em conta cinco categorias distintas.

No topo está um país nórdico, a Finlândia, havendo ainda outros três nas primeiras dez posições

"Se nascesse hoje, que país lhe iria proporcionar a melhor oportunidade de viver uma vida saudável, segura, razoavelmente próspera e com capacidade de ascensão?" Foi a esta pergunta que a revista norte-americana Newsweek quis responder no seu primeiro ranking dos melhores países do mundo. A resposta acabou por ser Finlândia, com Portugal a surgir no 27.º posto, logo atrás da Grécia.

Num trabalho especial, a revista divulgou o resultado de vários meses de trabalho na análise de cinco categorias específicas: educação, saúde, qualidade de vida, dinamismo económico e ambiente político. A média destes indicadores deu a lista final de 100 países, liderada pela Finlândia e com o Burkina Faso no último lugar.

"Há verdades que já sabíamos: os melhores países tendem a ser pequenos, ricos, seguros e frios", escreve a revista. Mas uma análise mais específica dos dados (possível no site www.newsweek.com) permite examinar um importante número de tendências, quando se comparam países com populações ou rendimentos semelhantes.

Não há dúvida de que os nórdicos dominam nos dez primeiros da lista. Além da Finlândia, em primeiro lugar, surge a Suécia em terceiro, a Noruega em sexto e a Dinamarca em décimo. "Os melhores países do mundo parecem ter isto em comum: evitam a guerra, vivem na escuridão e mantém um estado constante de depressão e produtividade", indicou o escritor Andrei Codrescu, convidado pela revista a analisar este domínio nórdico.

No que respeita a Portugal, é nas áreas da saúde e do ambiente político que o país se destaca. Em ambos está no 23.º lugar da lista. O pior desempenho diz respeito ao dinamismo económico, no qual surgimos em 42.º lugar. Os dados, referentes a 2008 e 2009, apontam por exemplo que são necessários seis dias para se começar um novo negócios e dois anos para se resolver uma insolvência. Em relação ao crescimento produtivo, é de 21,8 dólares por pessoa - o de Singapura, país que ocupa a primeira posição neste indicador, é de 50,3.

Além deste ranking, a revista escolheu também os dez líderes mundiais que, diz, se podem admirar. Entre eles está o brasileiro Lula da Silva, a chegar ao fim do seu segundo mandato, e o francês Nicolas Sarkozy, "amado no estrangeiro e odiado em casa". A única mulher é a Presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirlead, apelidada de "a construtora". Da lista, curiosamente, não faz parte o americano Barack Obama.

Banca: Valor dos empréstimos às administrações regional e local

Banca: Valor dos empréstimos às administrações regional e local sobe 24 ME -- Banco de Portugal

Lisboa, 19 ago (Lusa) -- O valor dos empréstimos concedidos pelos bancos portugueses ao conjunto das administrações regional e local subiu 24 milhões de euros de maio para junho, para o seu máximo histórico, indica hoje o Banco de Portugal.

De acordo com o Boletim Estatístico de agosto, hoje publicado, a totalidade dos empréstimos concedidos às administrações públicas, com exceção da administração central, pelos bancos portugueses situou-se nos 6.287 milhões de euros em junho, face aos 6.263 milhões de euros registados em maio.

A administração regional foi a que maior subida registou, cerca de 20 milhões de euros, de maio para junho, para os 1.067 milhões de euros.
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Portugueses são os campeões dos gastos com saúde

Despesas com a saúde em Portugal aumentaram mais de 13 vezes desde 1996.

O peso dos gastos com a saúde de cada português é já o maior da União Europeia (UE), avança hoje o jornal ‘i'.

Segundo os números do Eurostat sobre o Índice de Preços no Consumidor (IPC), citados pelo jornal, Portugal é o também o país europeu onde a factura com a saúde no cabaz completo de bens e serviços mais cresceu desde 1996, passando de 0,6% para 8%, mais 7,4 pontos percentuais.

Em declarações ao ‘i', os especialistas explicam a subida com as despesas de saúde com o facto de a base de partida ser muito baixa. É que, sublinham, a saúde era tendencialmente gratuita e a factura do sector privado era marginal.

Além disso, acrescentam, os salários aumentaram, as pessoas têm mais acesso a financiamento, aumentou o acesso a cuidados de saúde e a população tem uma longevidade superior.

A seguir a Portugal na lista dos países da UE com maior peso dos gastos com saúde no cabaz das famílias, surge a Grécia (mais 6,2 pontos) e a Lituânia (cinco pontos).

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